- Gravando a entrevista com o Ayrton
Cleiner, Ayrton e Luiz Teddy
Ontem eu e o Cleiner começamos as primeiras gravações para o documentário sobre o Eddy Teddy. Com a ajuda do Wagnão, Yeis, Claudia e Lux seguimos rumo a São Caetano onde acontecia a exposição do Arquivo do Rock Brasileiro organizada pelo Ayrton Mugnaini Jr (Jornalista, Compositor e pesquisador musical popular) que fez arte dos primórdios do Eddy Teddy. Foi muito legal relembrar das festas que rolavam em casa, saber que a versão da música Ready Teddy que ganhou o título de Eddy Teddy tocada pelo Coke Luxe foi escrita pelo próprio Ayrton, saber de lances da época que tocou Coke Luxe e Legião Urbana no Centro Cultural de São Paulo e também da British Beat que era a banda que eles tinham juntos. Para mim ter entrevistado o Ayrton foi sem dúvida um grande pontapé inicial, pois além dele fazer parte desta história sempre fui muito fã das suas músicas e das suas publicações. Guardo até hoje as fitinhas com o maior carinho e para completar fui presenteado com duas coletâneas de trabalhos antigos seus que foram passados para CD.
Wagnão, Rick, Cleiner, Yeis e Luiz Teddy
Depois seguimos rumo a Santo André, onde fomos entrevistar o Rick ´n´ Roll (Consultor Musical), que em meados dos anos 80 agitava o grande ABC, num cenário emergente de estilos musicais e tendências visuais, onde criou a loja de discos Rick and Roll que ocupava a galeria mais subterrânea de São Caetano do Sul, especializada em Rockabilly e Psychobilly. Promoveu vários eventos culturais entre eles o Campeonato Nacional de Topetes, que aconteceu nos anos de 1988, 1991, 1994, com participação de dezenas de rockers e psychos de todo Brasil, e apresentação dos grupos Eddy Teddy & Kriptonitas, The Jet Blacks, Grande Trepada e João Penca e seus Miquinhos Amestrados, entre outros. Fomos visitar onde rolou o primeiro campeonato de topetes e depois a entrevista rolou na sua casa. Uma puta entrevista bacana, fiquei emocionado com as histórias que rolaram e voltei ao tempo relembrando de muita coisa que rolou na época, da vontade de montar um documentário triplo com o tanto de informações que rolaram em apenas duas entrevistas. Em breve mais novidades sobre o documentário…
Gostaria muito que vocês deixassem recados no blog, que escrevam histórias ou apenas deixem um sinal de vida.
This entry was posted on agosto 16, 2009 at 9:36 pm and is filed under Eddy Teddy, Rockabilly, Rock & Roll , Documentário, Luiz Teddy, Uncategorized. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
You can leave a response, or trackback from your own site.
agosto 17, 2009 às 2:52 am |
meu velho… o pontapé inicial foi dado … agora o jogo é pra valer….
Que venham mais e mais entrevistas, risadas e tudo mais…
Grande abraço ..e me manda essas fotos aí !!!
agosto 17, 2009 às 3:22 am |
foi realmente foda luixo no meublog tb coloquei uma diariozinho basico la e coloquei oslinks do seu blog e do ayrton no final do post pra mais informações aqui abrssss
é noise
agosto 17, 2009 às 2:19 pm |
Parabéns pra toda galera que está contribuindo com o bom e velho rock’n roll nacional!! Tocamos duas músicas com o Ayrton qdo ele veio pra Curitiba, gente finissima!
Abraço
Let’s rooock!!
agosto 17, 2009 às 2:20 pm |
Luiz parabéns pelo documentario, é isso ai, vou estar sempre acompanhando aqui. bjs e muito sucesso realmente seu pai merece,.
agosto 17, 2009 às 7:37 pm |
Já lança esse material do Ayrton! Tava seco atrás disso! Traz pro Rio quando vc vier…
Abraços e sucesso aí com o documentário! Estou esperando vcs logo pois minhas filhas estão quase chegando…
2; ))))
agosto 17, 2009 às 10:22 pm |
Demorou velho..
Quanto a ir pro Rio, se não rolar agora mais pra frente nós vamos, temos um ano pra concluir a parada…
\m/
agosto 18, 2009 às 12:54 am |
Olá Luiz e galera,
Estou adorando saber um pouquinho dos bastidores do que rolou na época, presenciei o ROCKTERAPIA que adorava, mas não tive a oportunidade de ver o COKELUXE, show continuem pq está bom demais:)
bjão
agosto 18, 2009 às 1:23 am |
Estou adorando essas entrevistas e a cada encontro é um fato novo a ser contado, uma estória…muito bacana mesmo
Muito bom poder participar disso.
Bjão
agosto 18, 2009 às 1:34 am |
Luiz e galera
Enquanto lia um pouco da história do início do COQUELUXE e com o Eddy antes de conhecê-los, fui me lembrando de como o conheci, a primeira vez que vi o Eddy foi em um show no Rose bom bom em meados de 88, 89 já era o ROCKTERAPIA, fiquei encantada com a banda pq me lembrava muito uma banda que fazia sucesso com a música STRAY CATS STRUT, o STRAY CATS claro, e fugia muito daquela fase punk, gótica do cenário do final dos anos 80 e entrando para os 90. O Rose tinha muito disso, dava espaço para as novidades e eu adorei ver essa banda, foi a primeira vez que vi seu pai cantar, e confesso que achei o máximo!
Depois vou contar como conheci seu pai:)
bjão à todos
Grega
agosto 18, 2009 às 10:32 am |
tive o prazer de conhecer o Eddy Teddy e tocar com seu filho..abc
agosto 19, 2009 às 3:01 pm |
Grande iniciativa! Parabéns pelo trabalho!!!
agosto 20, 2009 às 1:33 am |
Luiz e Galera,
Tinha em mente começar a comentar como conheci seu pai, mas não tem como falar sobre isso sem antes comentar como conheci o BILLY.
Confesso que quando li sobre ele, fiquei pensativa e me emocionou muito, afinal o BILLY, O EDDY, RICARDO CUNHA E GALERA ERAM OS AMIGOS QUERIDOS DA MINHA FASE, e em particular o BILLY. Conheci o Billy através do RICARDINHO, em meados de 89, o Ri estava montando o Kriptonitas, e o Billy sempre presente, dando uma força:) iámos muito nos ensaios na penha e nos shows do grilos e do kriptonitas, bons tempos aqueles, quando só pensávamos em música e em namorar:)
O Billy era um cara incrível, CORAÇÃO ENORME, MOÇO BOM, pensava sempre nos amigos e família, além do visual SHOW que era um diferencial na época, o BILLY foi uns dos poucos caras que veio na minha casa naquele ESTILO e conquistou meu PAI, coisas de BILLY GATO, tinha carisma e era inteligente. Um amigão, como um irmão para mim, conheci o EDDY através do BILLY e logo ficamos amigos tb:)
Lembrar dos bons momentos que passei com os dois só me emocionam e falar da morte do Billy mais ainda, porque por muitos anos ME SENTI CULPADA PELA MORTE DO MEU MELHOR AMIGO, e realmente esse Show parece que foi banido da minha memória, em um processo inconsciente de não querem lembrar, confesso que até esqueci como foi, foram momentos ruins na minha vida e O LUTO PELA PERDA DELE ATÉ HJ ME dá um nó na garganta, uma sensação de que poderia ter sido diferente, mas afinal que sou eu em um UNIVERSO QUE SABE O QUE FAZ! hj consigo falar dele com mais alegrias e sem chorar, mas relembrar uma fase dessas faz parte do processo catártico que tem sido participar desse blog! Portanto a lembrança dos momentos bons e de ter sido AMIGA DESSAS PESSOAS QUERIDAS QUE AMEI COMO AMIGOS fizeram toda a difença na minha vida.
Obrigada Luiz pela consideranção de se lembrar de mim e da oportunidade maravilhosa de partipar desse projeto show.
até mais e beijão e abraços
Grega.
agosto 20, 2009 às 11:26 am |
Grega, adorei o que escreveu.
Sem dúvida nenhuma o Billy faz uma puta falta, é triste olhar para a cena rockabilly ou para nossa vida mesmo sem ter estas pessoas tão espaciais.
Não vejo a hora de te entrevistar para o documentário, certamente termos ótimas recordações..
outubro 29, 2009 às 5:57 pm |
Força ai Luís, show de bola sua iniciativa vai ficar irado esse documentário, afinal foi onde tudo começou na sua casa e ao som do Rock….parabéns e sucesso….
outubro 30, 2009 às 3:18 pm |
Valeu cara…
Legal por acompanhar o trabalho…